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Tamargueira  |  tamariz, grossas

Tamarix africana Poiret

Família: Tamaricaceae  ; Publicação: 1789

Sinónimos: T. Hispanica Boiss., T. Tigitana Pau

Distribuição geográfica: Europa ocidental, bacia mediterrânica, Marrocos. Em Portugal ocorre em todo o território a sul do Tejo, a norte próximo de cursos de água e no litoral.

Caducidade: caduca

Altura: até 7 m

Longevidade: é frequente ultrapassarem os 100 anos.

Porte: árvore ou arbusto de ramos largos e flexíveis
Ritidoma: ramos pardos ou purpúreos
Folhas: alternas escamiformes com limbo agudo de 1,5-3mm, uniformemente verde escuro, com margem membranosa semi-transparente.
Estrutura reprodutiva: flores agrupadas em cachos espiciformes cilíndricos com 5-8mm de diâmetro, geralmente assentes nos ramos grossos do ano anterior; 5 pétalas brancas ou rosa-pálido, medindo 2-3mm; fruto uma cápsula.
Floração: primavera e verão
Maturação dos frutos: primavera, verão

Habitat e ecologia: solos húmidos, de preferência siliciosos, próximo de cursos de água, lagos ou lagoas, com água doce ou salobra. Pode ocorrer também em salgados. Espécie de sol que habita dos 0 aos 800m. Requer humidade nas raízes. Espécie de crescimento rápido. Prefere cilmas quentes e tolera ventos marítimos.

Usos e costumes: muito úteis na fixação de margens de ribeiras e dunas litorais. Suporta bem o recorte. Proporciona uma boa barreira de protecção em jardins costeiros.

Modos de propagação: Por semente: semear na primavera apenas cobrindo a semente. Quando as plantas tiverem atingido um tamanho suficiente para manejar, separe-as em vasos individuais e resguarde-as no primeiro inverno. Plante-as finalmente no exterior na primavera seguinte. Por estaca: ramos semi-maduros em julho / agosto. Ramos lenhificados da presente estação de crescimento, com 15 – 25 cm, no fim do outono.

Informações adicionais: para identificar as restantes espécies do género Tamarix indígenas, assilvestradas ou cultivadas entre nós, é fundamental observar a inserção dos estames no disco nectarífero. O disco pode ser paráfolo (dividido em 5 lóbulos de cujo ápice truncado saem os estames) no caso de T. Mascatensis Bunge, ou sínfolo (disco estaminal profundamente dividido 4-5lóbulos de cujo ápice atenuado saem os estames) nos casos de T. Canarensis Willd., T. Gallica L. e T. Parvifolia DC.

Designação em inglês / espanhol: African tamarisk / Tamariz negro

Estado de conservação:  NE | DD | LC | NT | VU | EN | CR | EW | EX

* NE (Não avaliada), DD (Informação insuficiente), LC (Não preocupante), NT (Quase ameaçada),VU (Vulnerável), EN (Em perigo), CR (Em perigo crítico), EW (Extinta na natureza), EX (Extinta)

Tendência populacional: decrescente | estável | crescente | desconhecida

Nota: Segundo a Lista Vermelha da IUCN. Estado de conservação a nível global. O seu estado e tendência em Portugal pode diferir.

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Rúben Boas

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Rúben Boas

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Rúben Boas

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Rúben Boas

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zona mais adequada à plantação

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