Salgueiro-branco | vimeiro amarelo (subsp. vitellina)
Salix alba L.
Família: Salicaceae ; Publicação: 1753
Distribuição geográfica: Europa, Ásia e norte de África. Em Portugal, em todo o país, à exceção dos planaltos beirões e transmontanos e da bacia do guadiana. A subespécie vitellina é exótica.
Caducidade: caduca
Altura: até 25m
Longevidade: raramente ultrapassam os 100 anos
Porte: árvore de copa alargada, algo irregular.
Ritidoma: com profundas fendas longitudinais nos indivíduos mais velhos, ramos longos, erecto-patentes e flexíveis com raminhos +/- pendentes.
Folhas: simples, alternas, linear-lanceoladas regularmente serradas de ápice agudo, pelo menos 5 vezes mais compridas do que largas, cerca de 10 x 1-2,5cm,quando adultas de aspecto acetinado e uniformemente cobertas por pêlos serícios e brilhantes, pecíolo curto.
Estrutura reprodutiva: flores agrupadas em amentos de 2-4 x 0,5cm que abrolham em simultâneo com as folhas; brácteas concolores; flores masculinas com 2 estames de filetes livres e pilosos e 2 nectários, as flores femininas de ovário séssil, glabro e com 1 só nectário.
Floração / maturação dos frutos: março, abril, maio
Habitat e ecologia: margens de cursos de água; particularmente abundante no troço final de grandes rios em águas ricas em nutrientes. Ocorre até aos 1900m. Espécie de luz, indiferente ao pH do solo. Necessita de humidade permanente no solo e não resiste a temperaturas extremas. Tolera bastante bem a exposição marítima e a poluição urbana. Tem um crescimento rápido e possui um sistema radicular agressivo, que pode danificar canalizações. É uma importante fonte de alimento para muitas espécies de borboletas e também para as abelhas, fornecendo uma fonte de néctar e pólen cedo no ano. Existem mais de 200 espécies de insetos associados à árvore.
Usos e costumes: usada como ornamental e na retenção de margens de ribeiras, dadas as sua raízes sustentadoras. A sua madeira permite fabricar fósforos, palitos, estruturas de telhados, etc. Os seus ramos jovens utilizam-se em cestaria, mas sobretudo da subsp. vitellina. Da sua casca obtém-se a salicina, origem do ácido acetil-salicílico (aspirina).
Modos de propagação: Por semente: devem ser enterradas à superfície assim que estiverem maduras, no fim da primavera. Têm uma viabilidade muito curta (apenas alguns dias). Por estaca: estacas lenhificadas do corrente ano de crescimento, de novembro a fevereiro. Pode também usar-se madeira mais velha de até 2,5 metros, plantando no sítio final, no outono. Também estacas semi-lenhificadas de junho a agosto. A estaquia nesta espécie é um método com bastante sucesso.
Informações adicionais: duas espécies em Portugal continental: S. Alba subsp. alba (raminhos oliváceos e pendentes) e S. alba subsp. vitellina (L.) Schübl. & G. Martens (com raminhos amarelo-alaranjados não pendentes). Hibrida com facilidade com outras espécies de salgueiros, sobretudo com S. neotricha.
Designação em inglês / espanhol: White Willow / Sauce Blanco
Estado de conservação: NE | DD | LC | NT | VU | EN | CR | EW | EX
* NE (Não avaliada), DD (Informação insuficiente), LC (Não preocupante), NT (Quase ameaçada),VU (Vulnerável), EN (Em perigo), CR (Em perigo crítico), EW (Extinta na natureza), EX (Extinta)
Tendência populacional: decrescente | estável | crescente | desconhecida
Nota: Segundo a Lista Vermelha da IUCN. Estado de conservação a nível global. O seu estado e tendência em Portugal pode diferir.
PERIGO: Pode provocar hemorragias gastrointestinais e danos nos rins. Perigoso durante a gravidez e juntamente com medicamentos tipo aspirina.
Rúben Boas
Rúben Boas
Bob Osborn
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Davis Landscape Architecture
zona mais adequada à plantação