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Periqueiro  |  escalheiro, escambrão

Pyrus cordata Desv.

Família: Rosaceae  ; Publicação: 1818

Sinónimos: P. communis L. var. brevipetiolata Coutinho; P. communis L. var. microcarpa Coutinho

Distribuição geográfica: região mediterrânica, Europa, central e de leste e Próximo Oriente. Em Portugal no centro e norte.

Caducidade: caduca

Altura: até 8m

Porte: pequena árvore de copa arredondada
Ritidoma: tronco liso e acinzentado que se vai tornando progressivamente mais fendido; ramos espinhosos e raminhos arruivados, glabros.
Folhas: ovado-lanceoladas a ovadas com 25-55 x 15-40mm, acuminadas a cuspidadas no ápice e truncadas a cordadas na base, densamente tomentosas na rebentação; margem miudamente serrilhado-crenulada, pecíolo fino.
Estrutura reprodutiva: flores reunidas em cimeiras corimbiformes, densamente tomentosas na extremidade dos raminhos, florindo em simultâneo com o abrolhar das folhas; corolas brancas com ca. 2cm de diâmetro; fruto globoso a obovóide (até 18mm), de cálice geralmente caduco, com pedúnculo delgado (0,8-1,3mm de espessura) e flexível, que apenas engrossa na parte apical; cor vermelha na maturação, com lenticelas claras.
Floração: março-maio
Maturação dos frutos: fim do verão, outono

Habitat e ecologia: sebes, bosques ou clareiras de bosques caducifólios. Não é exigente quanto ao ph do solo mas prefere terrenos bem drenados, com alguma humidade. Prefere luz directa. Resiste a temperaturas até -15°C e à seca quando estiver já bem estabelecida.

Usos e costumes: os frutos são agridoces e comestíveis quando bem maduros. Cultivada por vezes como ornamental, ou pela madeira resistente, fácil de trabalhar e polir, utilizada em marcenaria.

Modos de propagação: Por semente: semear aquando da maturação, no outono, devendo germinar a meio ou no fim do inverno. Sementes armazenadas requerem 8  a 10 semanas de estratificação a frio e semeadas o mais rápido possível. Temperaturas superiores a 20°C podem induzir uma segunda dormência. Quando grandes o suficiente, separe as plantas em vasos individuais e no primeiro ano garanta algum abrigo e alguma sombra. Mude-as para os sítios finais na primavera do ano seguinte.

Estado de conservação:  NE | DD | LC | NT | VU | EN | CR | EW | EX

* NE (Não avaliada), DD (Informação insuficiente), LC (Não preocupante), NT (Quase ameaçada),VU (Vulnerável), EN (Em perigo), CR (Em perigo crítico), EW (Extinta na natureza), EX (Extinta)

Tendência populacional: decrescente | estável | crescente | desconhecida

Nota: Segundo a Lista Vermelha da IUCN. Estado de conservação a nível global. O seu estado e tendência em Portugal pode diferir.

Designação em inglês / espanhol: Plymouth Pear / Peral silvestre atlántico

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Rúben Boas

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Rúben Boas

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Rúben Boas

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zona mais adequada à plantação

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