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Pereira-brava  |  pereiro

Pyrus communis L. var pyraster L.

Família: Rosaceae  ; Publicação: 1753

Sinónimos: P. pyraster (L.) Burgsd, P. communis subsp. achras Gaertn. Ex Syme, P. pyraster (L.)Baumg, P. communis subsp. pyraster (L.) Ehrh., P. communis subsp. boraeana (Rouy & É.G. Camus) Tourlet.

Distribuição geográfica: Centro, sul e oeste da Europa. Em Portugal encontra-se no norte, especialmente nas serras da Peneda e Gerês.

Caducidade: caduca

Altura: até 15m, normalmente até 10m

Longevidade: de 100 a 150 anos. Embora comecem a ser afetadas por doenças cedo.

Porte: árvore de copa piramidal.
Ritidoma: cinzento-acastanhado, liso quando jovem, mais tarde reticulado-fendido.
Folhas: orbiculares a ovadas de 2,5-7 x 2-5 cm, pecíolo fino, agudas a cuspidadas no ápice e frequentemente truncadas na base; margens serrilhado-crenuladas ou crenuladas, raramente interias; verde-intensas, normalmente glabras na maturação.
Estrutura reprodutiva: flores reunidas em cimeiras corimbiformes na extremidade dos raminhos, tomentosas na rebentação e glabrescentes na frutificação; corolas brancas com ca. De 2,5 cm de diâmetro; fruto globoso a turbinado, (até 3,5 cm de comprimento) geralmente coroado pelo cálice marcescente, pardo e com pedúnculo grosso, (1,5-2,8 mm de espessura) rígido; pele mais ou menos lisa e verde.
Floração: primavera
Maturação dos frutos: final do verão

Habitat: sebes, bosques e matas abertas. Ocorre dos 0 aos 1800m. Espécie de plena luz que prefere solos siliciosos. Necessita de mais de 600mm de precipitação média anual e as temperaturas desejáveis estão entre os 2 e 18ºC. Resiste bem aos frios do inverno, embora seja afectada por geadas tardías. Uma vez estabelecida, resiste à seca. Tolera a poluição atmosférica. As árvores frequentemente rebentam pela base e podem formar densas sebes. Tem um crescimento rápido.

Usos e costumes: existem referências ao uso da madeira de pereira-brava em marcenaria e no fabrico de réguas e esquadros. A sua madeira é dura, durável, pesada e de grão fino. Os frutos podem ser ingeridos crus, embora seja aconselhável esperar que estes ultrapassem o estado de maduros para ficarem mais doces e não tão rijos. Também são usados em tartes.

Modos de propagação: Por semente: semear assim que os frutos amadurecerem, no outono, germinando normalmente, de meio para o final do inverno. As sementes precisam de temperaturas baixas para germinar. Proporcione alguma sombra às pequenas plantas e proteja-as do frio no seu primeiro ano. Plante-as no exterior na primavera do ano seguinte.

Informações adicionais: não é consensual a filiação deste taxon no binome P. communis, sendo que diversos autores lhe atribuem o binome P. pyraster (tomando como basinómio o nome proposto por Lineu).

Estado de conservação:  NE | DD | LC | NT | VU | EN | CR | EW | EX

* NE (Não avaliada), DD (Informação insuficiente), LC (Não preocupante), NT (Quase ameaçada),VU (Vulnerável), EN (Em perigo), CR (Em perigo crítico), EW (Extinta na natureza), EX (Extinta)

Tendência populacional: decrescente | estável | crescente | desconhecida

Nota: Segundo a Lista Vermelha da IUCN. Estado de conservação a nível global. O seu estado e tendência em Portugal pode diferir.

Designação em inglês / espanhol: European Pear / Peral Común

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Rúben Boas

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Динко Иванов

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zona mais adequada à plantação

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