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Medronheiro | ervedeiro

Arbutus unedo L.

Família: Ericaceae  ; Publicação: 1753

Distribuição geográfica: sul da Europa, Irlanda, norte de África e Palestina. Em Portugal encontra-se em todo o território, exceptuando os locais mais frios do norte do país, assim como os muito secos no sul.

 

Caducidade: persistente

Altura: até 10m, normalmente cerca de 5m

Longevidade: pode atingir os 200 anos

 

Porte: arbusto ou pequena árvore de copa ovalada
Ritidoma: tronco avermelhado e escamoso; ramos muitas vezes avermelhados
Folhas: simples, alternas de 8x3cm, lanceoladas, de margem serrada e pecíolo curto, às vezes avermelhado; cor verde brilhante na face superior e mate na inferior
Estrutura reprodutiva: flores urceoladas de cor branca, esverdeadas ou rosadas dispostas em panículas terminais pendentes; frutos comestíveis, geralmente até 2 ou 3cm de diâmetro, globosos e avermelhados quando maduros.
Floração: de outubro a fevereiro
Maturação dos frutos: no outono do ano seguinte

 

Habitat e ecologia: azinhais, sobreirais e bosques mistos, em precipícios e desfiladeiros fluviais. Também em solos rochosos, mas preferindo-os frescos, soltos e profundos. É indiferente ao pH. Habita dos 0 aos 800m ou até 1200m. Espécie de plena luz. Necessita de humidade, mas sem encharcar. Resiste bem às geadas e a temperaturas até -15ºC. Prospera com relativa exposição marítima e tolera poluição industrial.

 

Usos e costumes: as folhas e o ritidoma contêm taninos úteis na curtimenta de peles. Em medicina popular era utilizado como adstringente, como diurético e como anti-septico das vias urinárias. Os medronhos têm a fama de embriagar, sendo fermentados para obter aguardente, prática muito comum no Algarve, e vinagre. São usados também em confeitaria. A árvore é apreciada em jardinagem pelas suas flores e frutos vistosos.

 

Valores nutricionais do medronho (por 100 g / %DDR):

Energia: 167 kcal
Hidratos de carbono: 51 g
dos quais açucares: 33.7 g
dos quais fibra: 17.3 g
Lípidos: 19.5 mg
Proteínas: 1.1 g

Vit. A: 27 µg (4%)

Vit. B3: 1.97 mg (12%)
Vit. C: 139 mg (155%)

Vit. E: 3.1 mg (21%)

Sódio: 20 mg (1%)
Potássio: 334 mg (7%)
Cálcio: 111 mg (11%)
Ferro: 0.9 mg (12%)
Magnésio: 9.7 mg (2%)

Cobre: 0.1 mg (11%)

Zinco: 0.43 mg (4%)

Manganês: 0.15 mg (6%)

Modos de propagação:  Por semente: É difícil separar as sementes do fruto que as envolve, assim devem ser misturadas na terra à superfície, juntamente com a polpa. Se quiser reproduzir no interior, as sementes devem ser mergulhadas em água morna durante 5 – 6 dias e depois colocadas à superfície da terra, mantendo alguma humidade. 6 semanas de estratificação a frio podem ajudar. A semente, normalmente germina bem em 2 – 3 meses a 20°C, embora, por vezes, as plântulas possam morrer devido a fungos. Assim que tiverem o tamanho suficiente, devem ser transplantadas para vasos individuais e ter uma boa ventilação. No primeiro inverno pode mantê-las no interior e plantá-las no destino final na primavera seguinte. Por estaca: Cortes pela base no fim do inverno. Por mergulhia, embora possa demorar 2 anos. Com uma baixa percentagem de sucesso pode cortar-se ramos já lenhificados, durante o crescimento da estação, em novembro / dezembro. Ressentem-se se perturbados nas raízes.

 

Designação em inglês / espanhol: Strawberry Tree / Madroño

Estado de conservação:  NE | DD | LC | NT | VU | EN | CR | EW | EX

* NE (Não avaliada), DD (Informação insuficiente), LC (Não preocupante), NT (Quase ameaçada),VU (Vulnerável), EN (Em perigo), CR (Em perigo crítico), EW (Extinta na natureza), EX (Extinta)

Tendência populacional: decrescente | estável | crescente | desconhecida

Nota: Segundo a Lista Vermelha da IUCN. Estado de conservação a nível global. O seu estado e tendência em Portugal pode diferir.

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Rúben Boas

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Rúben Boas

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Rúben Boas

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Rúben Boas

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Rúben Boas

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zona mais adequada à plantação

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