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Macieira-brava

Malus sylvestris (L.) Miller

Família: Rosaceae  ; Publicação: 1768

Sinónimos: Pyrus malus L. var. sylvestris L.; P. malus L. subsp. sylvestris (L.) Ehrh.

Distribuição geográfica: quase toda a Europa até ao centro da Escandinávia. Em Portugal encontra-se sobretudo no norte.

Caducidade: caduca

Altura: excecionalmente até 12 m

Longevidade: cerca de 100 anos

Porte: arbusto ou árvore de copa arredondada com abundante ramificação.
Ritidoma: castanho, fendido, que se desprende em placas; raminhos por vezes espinhosos.
Folhas: simples, alternas, elípticas, obovadas ou arredondadas, 3-11 x 2-6 cm, inteiras, crenadas ou serradas, pilosas em jovens, depois tornando-se progressivamente glabras na página superior e +/- tomentosas na página inferior, com estípulas; pecíolo tomentoso, 1/2-1/4 do limbo.
Estrutura reprodutiva: flores brancas ou rosadas, 3-4 cm de diâmetro, regulares, hermafroditas, dispostas em corimbos 4-6 flores; pétalas livres; cálice densamente piloso-tomentoso; ovário ínfero, habitualmente com 5 estiletes conados na base; pedicelos 1-3 cm; fruto, pomo globoso (maça), amarelo-esverdeado, verde ou avermelhado, subglabro, 2-4 cm de diâmetro.
Floração: primavera
Maturação dos frutos: setembro

Habitat e ecologia: bosques caducifólios e mistos e suas orlas, pinhais, matos e sebes. Vive em altitudes baixas. Prefere solos siliciosos. Espécie de sol, mas suporta a semi-sombra. Necessita de humidade e resiste às geadas. De crescimento lento. Suporta relativamente bem a poda. É uma árvore bastante atrativa para a vida selvagem nomeadamente pássaros, e insetos (90 espécies associadas).

Usos e costumes: com interesse ornamental; parente próximo da macieira cultivada (Malus domestica (Borkh.) Borkh.). Utiliza-se como porta-enxerto da maça cultivada. É muito bom combustível. Usa-se para produzir sidra, e no norte da Europa, para fabricar uma espécie de vinagre. O fruto pode ser consumido cru ou cozinhado, embora a sua qualidade varie muito de árvore para árvore. Cristalizar o fruto é uma boa opção. Com as folhas pode ser feito um chá bastante agradável. O fruto contém pectina, substância usada na confeção de compotas.

Modos de propagação: Por semente: Semear assim que o fruto estiver maduro, no outono. Sementes guardadas requerem estratificação a frio por 3 meses. Contudo podem demorar mais de um ano a germinar. Quando as plantas tiverem tamanho suficiente, evase-as individualmente e plante-as preferencialmente na primavera do ano seguinte. Também por estaca: ramos maduros, em novembro.

Designação em inglês / espanhol: Crabapple / Manzano Silvestre

Estado de conservação:  NE | DD | LC | NT | VU | EN | CR | EW | EX

* NE (Não avaliada), DD (Informação insuficiente), LC (Não preocupante), NT (Quase ameaçada),VU (Vulnerável), EN (Em perigo), CR (Em perigo crítico), EW (Extinta na natureza), EX (Extinta)

Tendência populacional: decrescente | estável | crescente | desconhecida

Nota: Segundo a Lista Vermelha da IUCN. Estado de conservação a nível global. O seu estado e tendência em Portugal pode diferir.

PERIGO: Os frutos provavelmente contêm cianeto de hidrogénio. É o ingrediente que dá às amêndoas o seu sabor característico. A não ser que sejam muito amargos, não deverão constituir problema em pequenas quantidades. Em pequenas quantidades o cianeto de hidrogénio tem demonstrado ser benéfico para estimular a respiração e a digestão, sendo também bom para o tratamento do cancro. Contudo em excesso pode causar falência respiratória e morte.

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Rúben Boas

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Wehha

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Bob Osborn

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zona mais adequada à plantação

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