Distribuição geográfica: Europa, oeste da Ásia até aos Himalaias e norte de África. Em Portugal é certamente um arqueófito de origem holártica e introdução muito antiga; cultivado e escapado de cultura um pouco por todo o país.

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Caducidade: caduca

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Altura: até 30m

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Longevidade: atingem a sua maturidade aos 100 anos, entrado depois em declínio mas, frequentemente começam a ser afetados por doenças antes dos 50.

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Porte: árvore de copa ovóide a colunar, de ramificação abundante.
Ritidoma: cinzento e fendido nos troncos adultos, geralmente com bossas proeminentes, gomos invernantes glabreos, muito viscosos.
Folhas: simples, alternas, de limbo 5-10 x 4-8cm miudamente crenado-serrado e base glandulosa com pecíolo de 2-6cm, as dos braquiblastos, romboidais, largamente cunheadas ou arredondadas na base, as dos macroblastos, ovado-triangulares ou ovado-romboidais.
Estrutura reprodutiva: árvore dióica, flores agrupadas em amentos unissexuais pêndulos que abrolham antes das folhas, com brácteas glabras profundamente laciniadas, os amentos masculinos sésseis, os femininos +/- pedunculados; fruto, uma cápsula 7-9mm, elipsóidea, 2-valve com 4 sulcos longitudinais.
Floração: fevereiro, março, abril
Maturação dos frutos: abril, maio

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Habitat e ecologia: solos húmidos e na margem de cursos de água. Ocorre dos 0 aos 1800m. É indiferente ao pH do solo necessitando de humidade permanente mas sem encharcar, apenas o subsolo deve ser encharcado. Espécie de luz. Prefere climas temperados, embora tolere bem a secura atmosférica. Espécie de crescimento muito rápido. A árvore tolera ventos fortes, mas não exposição marítima. É uma importante fonte de alimento para várias espécies de borboletas. Tem um sistema radicular agressivo, não devendo ser plantado a menos de 10 metros de edifícios e sistemas de drenagem.

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Usos e costumes: planta ornamental. A parte interior da casca, depois de seca e moída, juntava-se à farinha para fazer pão, como um alimento de último recurso. A casca também pode ser usada em bóias, como substituta da cortiça. Ritidoma  com propriedades medicinais. Madeira leve utilizada para celulose e embalagens, também tendo sido utilizada para a construção de vagões de comboio. Espécie cada vez menos frequente à medida que os choupos híbridos ganham importância. É aconselhável mesclar o choupo com outras espécies pois as raízes proliferam pelo solo muito facilmente.

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Modos de propagação: Semear assim que as sementes estiverem maduras, na primavera. Estas têm uma viabilidade muito curta, precisando de ser semeadas em poucos dias depois da maturação, cobrindo ligeiramente com terra. Separe as pequenas árvores em vasos individuias e, se estas tiverem crescido o suficiente, poder-se-á plantá-las nos seus locais definitivos no fim do primeiro verão. Se não, na primavera do ano seguinte. A maioria das espécies de choupos hibridam facilmente entre elas, sendo deveras difícil obter sementes puras. Por estaca: estacas lenhificadas de 20 a 40 cm de comprimento, em novembro / dezembro num local abrigado, ou diretamente nos seus locais definitivos (basntante fácil). Por divisão de ramos basais no início da primavera, embora esta espécie raramente os produza.

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Designação em inglês / espanhol: Black poplar / Álamo negro

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Estado de conservação:  NE | DD | LC | NT | VU | EN | CR | EW | EX

* NE (Não avaliada), DD (Informação insuficiente), LC (Não preocupante), NT (Quase ameaçada),VU (Vulnerável), EN (Em perigo), CR (Em perigo crítico), EW (Extinta na natureza), EX (Extinta)

Tendência populacional: decrescente | estável | crescente | desconhecida

Nota: Segundo a Lista Vermelha da IUCN. Estado de conservação a nível global. O seu estado e tendência em Portugal pode diferir.